A internet das coisas é uma rede de equipamentos e objetos que se encontram ligados à Internet, sendo capazes de se identificar e comunicar entre si.
A conexão com a internet possibilita, em primeiro lugar, controlar remoto dos objetos e utilizar os próprios objetos como prestadores de serviços. Essas novas capacidades dos objetos comuns abrem caminho a inúmeras possibilidades, tanto no âmbito académico como no industrial.
Um exemplo de equipamentos que se conectam à internet para realizar atividades específicas são as câmeras de segurança que, por estarem online, permitem que uma pessoa monitorize a sua casa à distância ou vigie a sua loja quando o estabelecimento estiver fechado.
Outro exemplo é as smart TVs. que se pode acessar a serviços como Netflix, YouTube e Spotify de modo direto, sem ter que ligá-las ao PC ou smartphone.
Assim como a TV, vários objetos da casa podem estar conectados à internet: frigorífico , máquina de lavar, forno, micro-ondas, alarme de incêndio, sistema de som, lâmpadas, etc…
A conectividade serve para que os objetos possam ficar mais eficientes, o frigorífico com internet poderia avisar quando um alimento está perto de acabar, e ao mesmo tempo, pesquisar na internet quais os locais que oferecem os melhores preços para aquele produto.
O frigorífico também pode pesquisar e exibir receitas segmentadas e adaptadas ao utilizador em consulta. A criatividade é assim capaz de proporcionar aplicações realmente interessantes.
Relativamente à Indústria esta nova vaga tecnológica, viabiliza uma grande interação entre os diversos dispositivos instalados ao longo da cadeia de produção, incluindo a cadeia logística, proporcionando que os processos de fabrico resultem de uma comunhão entre o mundo físico e o virtual.
Podemos constatar que, nos equipamentos das linhas de produção, ou nos produtos que estão a ser fabricados, quer os centros logísticos são capazes de interagir autonomamente, mais uma vez com o objetivo de melhorar o processo produtivo e assim fabricar produtos de maior qualidade, mais alinhados com os requisitos do cliente e com uma melhor eficiência.
Adicionalmente podemos constatar que se a Internet das Coisas descreve um cenário em que quase tudo está conectado, é claro que há riscos associados. É por essa razão que as convenções que tratam do conceito devem levar em consideração vários parâmetros preventivos e corretivos, especialmente sobre segurança e privacidade.
Sendo assim muito importante definir e seguir critérios que garantam disponibilidade dos serviços (incluindo a rápida recuperação em casos de falhas ou ataques), proteção de comunicações (que, nas aplicações corporativas, deve incluir protocolos rígidos e processos de auditoria), definição de normas para privacidade, confidencialidade de dados (ninguém pode ter acesso a dados sem a devida autorização), integridade (assegurar que os dados não serão indevidamente modificados), entre outros.
Considerar todos esses aspectos está longe de ser uma tarefa comum. Além dos desafios tecnológicos em si, a indústria precisa de ter em conta convenções globais e a legislação de cada país.
Vários segmentos da indústria já lidam com tais questões, mas esse é um trabalho em constante desenvolvimento. É por isso que é primordial que outro aspecto não seja esquecido como a transparência.
As empresas, os governos e os utilizadores domésticos devem estar cientes dos riscos associados às soluções de IoT, assim como receber orientação para minimizá-los.
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