A paragem do Turismo, está a ter um impacto enorme na atividade deste sector bem como um impacto económico geral, porque o mesmo, é responsável por cerca de 12% do PIB nacional.
O regresso do Turismo, tem sido gradual, mas nada será como era. Na restauração, as regras de higiene alteraram, as lotações reduziram. Logo, mesmo tendo retomado atividade, os proveitos nunca serão os mesmos, dado não poderem utilizar o espaço como anteriormente para rentabilizar.
O ramo hoteleiro, tem uma resistência dos clientes em ter confiança a voltar a dormir em hotéis, os buffets acabaram e são servidos à mesa os clientes. As animações existentes nos empreendimentos turísticos não são o que eram ao que leva as entidades de animação turística a procurar novas forma de se reinventar para ter os seus ganhos novamente.
As empresas de transportes, não podem usufruir da lotação total dos seus transportes, dada a necessidade do distanciamento social, como as empresas de transfers, que se vêem limitadas na sua atividade diária pela falta de voos a chegar a Portugal.
O Bloqueios de governos europeus a travar a vindas dos turistas para Portugal tem sido um problema para a retoma do Turismo, neste período de verão que é normalmente a melhor fase desta atividade.
Para dar a volta a paragem que esta atividade sofreu, existem várias campanhas e incentivos organizados pelo Turismo de Portugal para promover o nosso País, bem como procedimentos para as entidades seguirem a fim de transmitir confiança ao público de regressar a usufruir destes serviços. Pode-se encontrar na plataforma do https://www.visitportugal.com alguns vídeos promocionais a incentivar a visitar Portugal, a promover o turismo nacional e as novas regras que se encontram sujeitos os estabelecimentos:
- Campanha #tupodes – o nosso país apresentado pela visão dos nossos turistas, outros vídeos a realçar os pontos turísticos e de interesse nacional que se podem encontrar na plataforma do Turismo de Portugal.
- A promoção do Selo “Safe & Clean” que os Estabelecimentos conquistam após determinados procedimentos serem cumpridos e orientados pelo Turismo de Portugal. Todo o tipo de empresa no ramo Hoteleiro/turístico que presta serviços terá de trabalhar mediantes as regras impostas pela DGS que são verificadas o seu cumprimento pelo Turismo de Portugal. Os clientes, destes serviços, também são convidados a aceder a plataforma e partilhar a sua experiência nos locais com Selo “Safe & Clean” – Plataforma: https://portugalcleanandsafe.com/
- A possibilidade de alteração de licenciamento comercial para mais espaço poderem abrir. Os bares podem funcionar sob regime de Snack-Bar, podendo minimizar as quebras com alguma retoma da sua atividade.
Se pelo o lado das grandes unidades hoteleira a retoma tem sido lenta, os Alojamentos Locais subiram de forma exponencial, plataformas como Air BNB são muito mais procuradas hoje. Habitações rurais no Interior do País são o que mais confiança inspiram as pessoas. “Casa com piscina” são as pesquisas mais procuradas para grupo de Famílias e Amigos que pretendem evitar aglomerados e são soluções rurais que estão a fazer disparar os interesses.
Incentivos à mobilidade também são maiores nos grandes meios, de modo a evitar a utilização de outros transportes públicos que por norma funcionam com as suas lotações no máximo em hora de ponta. Em Lisboa, o serviço das bicicletas “Gira” irá ser disponibilizado gratuitamente para residentes de modo a procurar aliviar a carga do Metro e da Carris e os habitantes usufruir da mobilidade ao ar livre.
Em suma, a retoma do sector do turismo será morosa, para o turismo mais rural as procuras cresceram e estão a equilibrar a balança, mas as grandes cadeias vêm a retoma mais lentas.